top of page
  • sintrafap

Justiça atende bancários do BASA no primeiro dia de greve contra demissões

Trabalhadores lutam desde o ano passado contra demissões do Quadro de Apoio

Trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Amazonas (BASA) entraram em greve, nesta terça-feira (28), contra demissões do Quadro de Apoio (QA). No mesmo dia, o juiz do trabalho substituto, Murilo Izycki, colheu pedido do Sindicato dos Bancários do Pará e da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA), de tutela antecipada, impedindo, em caráter liminar, as demissões sem justa causa. “Em 2021, quando fomos surpreendidos com a notícia da demissão do QA, imediatamente começamos a reagir, a colocar em pauta a nossa luta contrária a essa decisão da diretoria do Banco da Amazônia”, relembra o coordenador da comissão de empregados do Banco da Amazônia e integrante do Quadro, Sérgio Trindade. “Reunimos com parlamentares, fizemos vários atos aqui na porta da matriz, reuniões no Sindicato, fomos para Brasília para audiência pública na Câmara dos Deputados, audiência com Ministério Público do Trabalho e, na noite de ontem, tivemos a melhor notícia de todos esses meses incansáveis de luta e resistência”, completou. Ao avaliar a recente decisão da Justiça do Trabalho, que determinou ao Banco do Amazonas “que se abstenha de demitir, sem justa causa, seus empregados integrantes do Quadro de Apoio”, a vice-presidenta do Sindicato, Vera Paoloni, comemorou: “A gente pulou uma grande fogueira quando conseguiu que a Justiça, ainda que em caráter liminar, reconheça que a luta do Sindicato e da AEBA é uma luta legítima, justa e, acima de tudo, uma luta verdadeira, de vida e por direitos!” O bancário do QA, Francisco Rocha, pontuou ainda que esse reconhecimento na Justiça, ainda que preliminar, é fruto do esforço de todos e todas, completando: “Estamos todos nós no mesmo barco, remando para poder chegar do outro lado”.

Alerta contra manobra do Banco

A presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira, ressaltou que a greve é resultado de “suspensão do contrato de trabalho”, e orientou bancários e bancárias que, caso recebam alguma mensagem do banco, convidando ao trabalho, devem “printar a conversa e mandar à assessoria jurídica do Sindicato, para que o documento seja incluído na ação”. Fonte: Bancários do PA

8 views0 comments
bottom of page