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LINHA DO TEMPO SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO AMAPÁ

1933

Em um primeiro momento o sindicalismo bancário do Amapá era vinculado ao estado do Pará. A sede que administrava todo o território na época se localizava em Belém, com o nome de Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Estado do Pará (SEEB/PA), que atualmente é chamado de Sindicato dos Bancários do Pará. 

1943

Após o desmembramento do Amapá do estado do Pará em 1943 transformando-se em território federal e depois a elevação ao status de estado com a promulgação da Constituição Brasileira em 1988, o Amapá passou a constituir o sindicato transformando a sigla SEEB/PA em SEEB Pará e Amapá (SEEB PA/AP).

2007

Em 2007, com Gestão Novo Tempo do SEEB PA/AP, onde o presidente era o sindicalista e funcionário do Banco do Brasil, Alberto Cunha, o “Betinho”. Depois de perpassar por muitas questões políticas e organizacionais que precisavam ser resolvidas, tanto para a criação do novo estatuto do que hoje é o Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Amapá (Sintraf/AP) quanto para a alteração do estatuto do SEEB/PA. Os representantes foram pouco a pouco arquitetando em conjunto o desmembramento. “Diante da necessidade de se ter um sindicato muito mais presente que entendesse e atendesse as necessidades locais, o desmembramento era para nós um sonho que foi plantado lá atrás. Tínhamos muita vontade de ter autonomia, fazíamos um grande trabalho e muita articulação para legitimar nossas ações, uma vez que tudo era assinado em outro estado. Com perseverança, aprendemos, lutamos para então oficializar a divisão das entidades”. Samuel Bastos, atual Presidente do Sintraf/AP. “Sempre me incomodou a excessiva centralização das atividades do Sindicato dos Bancários, que era Pará e Amapá, na sede em Belém. Como trabalhei muitos anos no interior do Estado do Pará, sabia da necessidade do sindicato estar presente em toda a base sindical. Para o Amapá, era ainda mais urgente uma autonomia, já que se tratava de um Estado da Federação e já existia uma subsede há muitos anos, inclusive com sede própria, porém todas as principais decisões eram tomadas em Belém. Então nossa chapa Novo Tempo, da qual fui o candidato a presidente, assumiu esse compromisso com o Samuel, que também foi candidato a diretor na nossa chapa, que era dar autonomia total à delegacia do Amapá e logo a seguir criar o Sindicato dos Bancários do Amapá. Sabíamos que seria um processo longo, cheio de obstáculos burocráticos e legais. Então, na gestão "Novo Tempo" do Sindicato, fizemos essa gestão interna, e discussões com as lideranças da categoria, para criar as condições políticas e administrativas para a "emancipação" do Amapá, o que só veio a realmente se concretizar na gestão da Rosalina Amorim”. Alberto “Betinho” Cunha, Ex-presidente do SEEB PA/AP.

2017

Mesmo sendo reconhecido como entidade sindical autônoma pela Contraf-CUT, Fetec/CN, CUT Nacional entre outras organizações sindicais, participar das mesas de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e da conquista de muitos direitos o Sintraf/AP até então, por uma regra imposta pelo Estado, não podia assinar os acordos juridicamente. Foi somente em 2017 que o Ministério do Trabalho concedeu o Registro Sindical e reconheceu oficialmente a representação oficial do sindicato. "Após enfrentar desafios burocráticos no encaminhamento dos procedimentos legais ao Ministério do Trabalho, persistimos pacientemente diante de várias pendências ao longo de mais de seis anos. Durante esse tempo, contamos com o apoio constante e o reconhecimento da Fetec CN e bancárias e bancários do estado do Amapá. Todo o esforço despendido culminou no fortalecimento do sindicato, que finalmente obteve seu registro após uma jornada árdua”. José Avelino Barreto, Diretor da Secretaria de Assuntos Jurídico da Fetec CN em 2017.

2019

Em 2019, a chapa Resistência e Luta obteve uma expressiva vitória, conquistando 92,43% dos votos durante a eleição realizada em 24 de maio. A posse da nova diretoria, presidida pelo dirigente sindical e funcionário do Banco do Brasil, Samuel Bastos, ocorreu em 8 de julho. O evento contou com a presença não apenas de bancários e colaboradores engajados na causa, mas também de representantes da Fetec CN, SEEB PA, CUT Amapá e da Contraf-CUT, fortalecendo ainda mais a união em prol dos ideais compartilhados.

2020

Apesar do contexto desafiador da pandemia de Covid-19 e das políticas negacionistas do governo vigente na época, a persistente luta sindical resultou em notáveis conquistas, destacando-se a categoria bancária como a única do país a alcançar uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) unificada, ou seja, os termos contidos nela tem validade em todo o país, diferente do que acontece em outros CCTs. O Comando Nacional, em parceria com o Sintraf/AP e outras entidades sindicais, empenhou-se em negociações incansáveis que asseguraram direitos fundamentais. Entre eles, destacam-se a reconfiguração dos espaços nas agências bancárias, a possibilidade de afastamento e adoção do Home Office para bancários em grupos de risco, e a obrigatoriedade do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), fortalecendo a segurança tanto dos trabalhadores quanto dos clientes. Essas mudanças foram obtidas por meio de aditivos na CCT e nos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT).

2010

Em 2010 Rosalina Amorim que também fazia parte da chapa Novo Tempo era a presidenta do SEEB PA/AP e participou ativamente dos últimos trâmites para a Assembleia Geral que consolidou o desmembramento e elegeu a 1° diretoria do Sintraf/AP. E em 10 de dezembro de 2010, após aprovação em Assembleia Geral, Sintraf/AP tomou corpo e se desmembrou oficialmente do SEEB/PA, elegendo o empregado da Caixa Econômica Federal e sindicalista, Edson Gomes, como presidente e filiando o sindicato a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec/CN). A eleição, que ocorreu de forma unânime no ato do desmembramento, dava à chapa 3 anos de mandato para organização da nova entidade. Na ocasião o SEEB/PA cedeu a instalação que foi casa do Sintraf/AP por muitos anos e hoje em dia sedia o novo prédio do sindicato. Na época a chapa era composta por 20 dirigentes, sendo 7 da diretoria executiva e 7 suplentes com 3 titulares e 3 suplentes do Conselho Fiscal, manteve-se até as eleições diretas do ano de 2013. “É gratificante ver que tivemos grandes vitórias em nossa caminhada, com conquista de vários direitos, nas convenções coletivas, na construção de sede administrativa própria, nos contratos de trabalho, que trouxeram ganhos extraordinários e qualidade de vida para nós trabalhadores. Mas muita coisa ainda temos por fazer e só com a luta e mobilização de todas e todos conseguiremos alçar voos mais altos e com isso fortalecer nossa instituição”. Edson Gomes, primeiro Presidente do Sintraf/AP. “Em um cenário de muita força e organização da categoria bancária em todo o Brasil. Nasce com grande destaque no cenário Nacional na mobilização da categoria, na defesa dos seus direitos e na construção da Campanha Nacional da categoria. Grande parabéns aos bancários e bancárias do Amapá pelas lutas construídas e organizadas ao longo desses anos”. Rosalina Amorim, Ex-presidenta do SEEB PA/AP. “Não fazia sentido construir uma luta à distância, queríamos e conseguimos realizar um sonho que não era só meu, mas sim de todas e todos os companheiros que trabalharam juntos para que se tornasse viável. Sou muito feliz e grato pelo o que temos hoje. O sindicato é a prova de que a decisão que tivemos foi a mais acertada”. Samuel Bastos, atual Presidente do Sintraf/AP.

2021

No ano seguinte, em 2021, o sindicato alcançou uma vitória significativa em prol dos bancários do Amapá. Através de intensas negociações, que incluíram a apresentação de cartas e ofícios a autoridades políticas em níveis municipal e estadual, os trabalhadores bancários, reconhecidos por sua posição na linha de frente, foram incluídos no Plano de Combate à Covid da Secretaria Municipal de Saúde, garantindo assim o acesso à vacinação. Posteriormente, após extensas negociações, a categoria também passou a integrar o Plano Nacional de Contingência para Infecção Humana. “Reconhecemos o apoio do vereador Edinoelson ‘Careca’ que abriu as portas e mobilizou o legislativo apresentando nossa proposta e as motivações que faziam dos trabalhadores bancários linha de frente no atendimento a sociedade, com atenção especial às CEF que atendem os programas sociais, isso ajudou a sensibilizar os governantes ajudando na viabilidade do processo de vacinação”. Samuel Bastos, atual Presidente do Sintraf/AP.

2013

Após 3 anos de organização, enfim a entidade estava pronta para sediar sua primeira eleição direta. E em 21 de julho a chapa intitulada Dignidade e Trabalho foi eleita com 304 votos tornando Edson Gomes novamente presidente do Sindicato. A cerimônia de posse da diretoria aconteceu no dia 13 de julho e contou com a participação de diversos dirigentes sindicais.

2022

Após alguns anos, a configuração eleitoral que permaneceu até o ano de 2022, foi alterada. Na nova eleição, o mandato da chapa vencedora passou de 3 para 4 anos e os seus 20 dirigentes foram divididos em 3 titulares e 3 suplentes do Conselho Fiscal, em 9 diretores da executiva e 5 diretores suplentes. Essa alteração se deu através de xxxxx com votação dos bancários Assim, em junho de 2022 a chapa Luta e Resistência foi eleita, com o dirigente sindical e funcionário do Banco do Brasil, Samuel Bastos como presidente recebendo 90% dos votos. A cerimônia de posse ocorreu em julho e contou com a presença de representantes do SEEB/PA, Fetec CN, Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e da CUT Amapá.

2016

No dia 10 de junho aconteceu uma nova eleição, dando a Edson Gomes pela terceira vez a presidência e elegendo a chapa Unidade e Luta como representante das trabalhadoras e trabalhadores. A cerimônia de posse ocorreu um mês depois e contou com a presença dos representantes da Fetec/CN, da CUT Amapá e do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), entre outros dirigentes de entidades sindicais e trabalhistas.

2023

Em 2023, um marco significativo entrou para a história do sindicato. O Sintraf Amapá concretizou o primeiro Acordo Coletivo de Trabalho, assegurando uma série de direitos fundamentais às trabalhadoras e trabalhadores da Agência de Fomento do Estado do Amapá (AFAP), incluindo estabilidade, gratificações, auxílios e outros benefícios. Esse acordo, resultado de intensas negociações iniciadas em 2021, foi fruto de reuniões com a diretoria da AFAP, permeadas por discussões detalhadas que culminaram no seu fechamento em agosto. Com a missão de organizar a luta pela conquista e manutenção de direitos dos trabalhadores, os diretores atuam fortalecendo a política, realizando Acordos e Convenções Coletivas, participando de negociações e mediando a relação de empregadores com empregados. “A atuação do Sintraf Amapá, a qual acompanho sempre pelas redes sociais, demonstra que nossa decisão lá em 2007 foi muito acertada, pois é um Sindicato exemplar em suas ações em defesa do direito da categoria bancária”. Alberto “Betinho” Cunha, Ex-presidente do SEEB PA/AP.

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Estatuto do SINTRAF

sindicato dos bancários
convenção coletiva
febraban

Diretoria Executiva

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Presidente

Samuel Bastos Macedo

Banco do Brasil

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Secretaria Geral

Bruna Athayde La

Guárdia

Banco do Santander

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Diretor Administrativo e Financeiro

Edson Azevedo dos Anjos

Gomes

Caixa Econômica Federal

JANA.png

Diretora de Imprensa e comunicação

Janaina da Conceição Figueiredo

Banco Itaú Unibanco

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Diretora de Saúde, Condições de Trabalho, Esporte e Lazer

Dayane Silva

Machado

Banco Itaú Unibanco

IGOR.png

Diretor Jurídico

Igor Damasceno

Viana

Banco Bradesco

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Diretoria de Mulheres

Samila Favilla

Moraes

Banco Bradesco

iran.png

Diretor de Formação

Iran Neves Bahia

Caixa Econômica Federal

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Diretoria de Políticas Públicas

Emília Garçon Borges

Agência de Fomento do Amapá

Diretoria Suplente

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Diretoria Suplente

Pâmela Pereira de Andrade

Banco do Santander

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Diretoria Suplente

Micheli Cristina Araújo da Silva 

Banco Amazônia

elisenda.png

Diretoria Suplente

Elisenda França Torres

Caixa Econômica Federal

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Diretoria Suplente

Mauro Evandro da Conceição Nascimento

Banco do brasil

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Diretoria Suplente

Ariana Carvalho de Vilhena

Banco do Bradesco

Conselho Fiscal

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Conselho Fiscal

André José 

Gibson Silva

Caixa Econômica Federal

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Conselho Fiscal

Gerinaldo Pinheiro

da Silva

Banco do Brasil

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Conselho Fiscal

Rocicléia Ferreira

Cardoso

Banco do Brasil

Suplentes do Conselho Fiscal

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Suplente do Conselho Fiscal

Kelson Rosa Rocha

Suplente do Conselho Fiscal

Marlucio Lima de Jesus

Suplente do Conselho Fiscal

Celestino Guedes

Filho

Banco do brasil

Caixa Econômica Federal

Banco do Brasil

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