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Em mesa de negociação, Banco da Amazônia apresenta PLR e PCCS

A reunião começou com as entidades registrando ajustes nos espaços representativos, tais como no GT de Saúde, que passa a ser integrado pelo diretor Ronaldo Fernandes. Informaram ainda que a Contraf e Federação já formalizaram que a coordenação da mesa da COE/BASA, ficará a cargo do diretor Cristiano Moreno.

Sobre a pauta do TEA/PCD, as partes registraram que seguem em tratativas para buscar solução amistosa quanto à redução de jornada e prioridade de home office.

PLR

Os representantes do banco apresentaram o resultado da PLR de 2023, com 5 indicadores no módulo básico, que equivale a 6,25% e um indicador para o módulo social, que é de 3%. Dos indicadores do módulo básico o banco atingiu 88,17%, que representa 5% deste módulo. Já do módulo social atingiu 90,32% das metas estabelecidas e alcançou o percentual de 2,25%. Então, a PLR 2023 alcançou um montante 7,25% de resultados para serem distribuídos.

Módulo básico

. PLR: a meta era de 19,70%, o banco teve uma efetivação de 27,77% na rentabilidade, o que foi superado e muito a meta prevista inicialmente em 2023;

. Índice de qualidade da carteira: tinha uma meta anual de 8%, e foi executado 8,08%, também atingindo 100% esse indicador;

. Indicador de produtividade per capita: É o resultado operacional e de despesa, ou seja, o que os empregados e empregadas produzem a meta era de 273,27% por empregado. O banco obteve 571,50% por empregado que foi também foi uma meta altamente superada;

. Índice de suficiência operacional: a meta era chegar no máximo 59%, o banco chegou em 56,21%. Aqui o ideal é que chegue na porcentagem mais baixa possível. Assim, também foi uma meta batida positiva;

. Índice da carteira própria do banco: único indicador não alcançado. A meta era de 12,22% e chegou a 0,17%.

Módulo Social

Destinação de recursos de fomento a pequenos portes: a meta era de 62%, e o banco efetivou 56%, atingindo uma execução de 90,32%.

A gestora de pessoas do banco explicou ainda que os 7,25% da PLR possui um limitador, que é os 25% da distribuição dos dividendos. Então, ainda que o banco tenha atingido 9,25%, o montante provisionado ficou em 89 milhões, porque esbarrou nessa distribuição de dividendos.

Dos valores a serem distribuídos

A distribuição será feita de duas formas: 40% linear de maneira uniforme aos empregados e empregadas e, 60% em múltiplos de salários, ou seja, proporcional em cima da remuneração.

Em valores, esses 40% que serão pagos linearmente representam aproximadamente 35,8 milhões, resultando em uma parcela linear de R$ 11.514, 75 (onze mil quinhentos e quatorze reais e setenta e cinco centavos), mais 209,46% em cima da remuneração bruta, limitado a três remunerações, descontado o adiantamento da PLR que foi feita em agosto de 2023. Essa parcela refere-se a 60% do valor provisionado que é dividido sobre a folha de pagamento de dezembro.

Após aprovação em assembleia do resultado de 2023 do Basa, o Banco da Amazônia informou ao mercado o pagamento aos acionistas dia 8 de maio. Assim, o indicativo de recebimento da 2ª parcela da PLR 2023 aos empregados e empregadas está previsto para o dia 9 de maio.

Cristiano Moreno pediu celeridade no pagamento da PLR, argumentando que o Banco da Amazônia é o único banco público federal que ainda não pagou a PLR. O diretor demonstrou ainda a preocupação com as metas ousadas. “Quando a gente pega um indicador que ficou muito distante, é importante dar uma parada, avaliar e debater com o banco, pois precisa ser factível. Se foge muito é porque está aquém da realidade do banco”.

Em resposta, o banco informou que o banco tem debatido internamente sobre esses indicadores, inclusive é um exercício já para a PLR 2024.

Outro informe do banco é o pagamento da PLR para o Quadro de Apoio, mesmo para quem saiu em outubro, será integral.

PCCS

A segunda pauta da mesa foi sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários. O Banco da Amazônia informou ter realizado tratativas junto à SEST – Secretaria de Coordenação e Controle das Estatais a respeito deste tema. Afirmou também ter realizado estudo de planos de outras instituições financeiras, como o Banco do Nordeste. Em seguida, foi contratada uma consultoria de pesquisa de mercado, que buscou dados de bancos similares ao tamanho do Basa e privados, este segundo, seguindo recomendação da própria SEST.

O Basa informou que a orientação da SEST é que se faça Plano de Cargos e Plano de Função separados, onde Plano de Cargos são apenas cargos e carreiras; já o Plano de Função são as funções comissionadas.

Segundo o banco, o Plano de Cargos já está pronto e aprovado com todos os cálculos e custos. Já o Plano de função está em revisão, e seguirá ainda os próximos passos de cálculos, custos, diretoria, comitê de pessoas e CONSAD.

O banco pretende trabalhar os cargos atuais que são o Técnico Bancário e o Técnico Científico, e remodelá-los. Ou seja, o objetivo é um plano de cargos que englobe todos os cargos que o banco possui hoje: técnico bancário e técnico científico. Será um plano de cargos que contemple todos os empregados e empregadas. Além disso, o banco garantiu que todas as carreiras serão adequadas ao mercado. Contudo, o banco não falou no Quadro de Apoio, que ainda possui empregados ativos no Basa.

Outra proposição do banco é mudar o modelo de promoção que hoje é bianual, e será anual e por mérito, ou seja, a promoção por mérito seria anual, e a promoção por tempo de serviço chamada de antiguidade, seria de 5 anos.

O número de steps também mudará a tabela para que os empregados e empregadas possam ir além do step 15 no caso do TB, e step 12 no caso do TC.

Cristiano questionou quando será o debate do Plano de Funções, e a representante do banco na mesa informou que em até 30 dias.

A próxima mesa que estava agendada para o dia 3 de maio foi remarcada para o dia 16 do respectivo mês a pedido do banco.

Além da presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira; representando o funcionalismo do Basa, também estiveram presentes os dirigentes Cristiano Moreno e Ronaldo Fernandes, ambos empregados do banco; e o assessor jurídico, Luciano Danin. Já pelo Banco da Amazônia estiveram a gerente de Gestão de Pessoas, Bruna Carla Picanço, e o coordenador de negociação do banco, Francisco Moura.

 

Fonte: Bancários PA


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