Maio Laranja é o período para refletir sobre a proteção de pequenos e pequenas vítimas de violência
Esta quarta-feira, 18 de maio, é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído por lei em 2000. A data faz parte da campanha Maio Laranja, destinada a promover a reflexão sobre a violência praticada contra os vulneráveis mais novos e a divulgação de meios para se impedir que ela aconteça. Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), em 2021 foram feitas mais de 18 mil denúncias de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil.
A principal orientação de especialistas, para identificar se alguma criança ou adolescente próximo pode estar sendo vítima de abuso, é observar alguns sinais de mudança de comportamento apresentados por eles e elas. Entre os mais comuns estão: medos; queda no rendimento escolar; comportamento agressivo; impaciência e ansiedade; mudança de humor; sono perturbado; depressão; automutilação; sentimento de culpa; acessos de raiva; limpeza compulsiva, confusão; dificuldade para relacionamentos sociais; brincadeiras, falas e desenhos com teor sexual impróprio para a idade; automutilação; e até tentativas de suicídios.
Denunciar é dever
Ao constatar a existência de abuso, todos têm a obrigação de denunciar, para quebrar o ciclo de agressão e encaminhar a vítima para apoio especializado. Todo esse processo pode ser feito por canais de atendimentos oficiais. O MDH disponibiliza diversos canais, como o Disque 100 e o App Direitos Humanos. Para informações mais detalhadas, o MDH publicou a cartilha com toda a orientação para conscientização, prevenção, orientação e combate ao abuso contra crianças e adolescentes. Para o secretário de Políticas Sociais da Confederação Nacional do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elias Jordão, “crianças são as mais vulneráveis em um ambiente de violência, doméstico ou não, por ainda não terem condições de se defender. Por isso é de extrema importância que adultos conscientes estejam atentos para protegê-las de todas as formas, intervindo diretamente e principalmente denunciando todo ato de violência.”
Fonte: Contraf/CUT
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