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Caixa: terceirização gera insegurança para clientes

  • Writer: sintrafap
    sintrafap
  • Apr 1
  • 2 min read

Objetivo é, de um jeito simples, direto e didático, ajudar os participantes entenderem as influências da meta atuarial em seus planos de benefícios


Um trabalhador terceirizado da Caixa Econômica Federal foi preso em flagrante pela Polícia Federal, na noite de quinta-feira (27), em uma agência do banco em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Segundo reportagem publicada pelo G1, as investigações mostram que o homem alterou dados de mais de 400 clientes para transferência de valores sem o consentimento dos usuários, gerando um prejuízo estimado em R$ 1 milhão.

“Uma das reponsabilidades dos bancos é garantir a segurança do dinheiro de seus clientes. Situações como essa mostram a vulnerabilidade do sistema financeiro e arranham a imagem da Caixa”, disse o diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Rafael de Castro. “Mas é preciso deixar claro que a fraude foi cometida por um trabalhador terceirizado, não por um empregado concursado do banco”, observou o coordenador da CEE.

Rafael ressalta que o movimento sindical de representação dos trabalhadores sempre alerta para os riscos para os clientes e para os próprios trabalhadores das contratações de terceirizados pela Caixa. “Além dos recursos financeiros, dados pessoais que são confiados ao banco ficam à disposição de pessoas que não têm ligação direta com a instituição. Isso, por si só, já agrava o risco, uma vez que há maior rotatividade de trabalhadores, em decorrência de não haver vínculo trabalhista direto”, disse.

O trabalhador terceirizado também fica sujeito a riscos e situações que o empregado com vínculo direto com a instituição financeira. Não têm o mesmo salário e nem os mesmos direitos garantidos aos empregados do banco pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), específico das empregadas e empregados da Caixa.

“Na Caixa isso não é comum, mas em outros bancos, principalmente nos privados, vemos trabalhadores terceirizados realizando as mesmas atividades dos empregados, com remuneração menor e sem os mesmos direitos de seus colegas que têm vínculo trabalhista direto”, disse. “Por isso, defendemos que a Caixa, e os demais bancos, contratem os trabalhadores, não empresas que disponibilizam pessoas para realizar o serviço que deve ser feito”, completou.


Novas contratações

Rafael reforçou a necessidade de a Caixa promover novas contratações via concurso público. “O banco que já chegou a ter quase 101,5 mil empregados, chegou ao final de 2024 com 83,3 mil. Em sentido inverso desta redução de quase 22% no quadro de pessoal, houve um aumento de aproximadamente 175% no número de contas bancárias”, observou o coordenador da CEE. Em 2024, mesmo com a abertura de concurso e contratação dos aprovados, houve uma redução de 3.655 postos de trabalho na Caixa, em decorrência do Programa de Demissão Voluntária (PDV).

“Isso aumenta ainda mais a sobrecarga no dia a dia de trabalho e torna a situação insuportável nos diversos atendimentos excepcionais de demandas geradas pelos programas do governo federal, como o que foi criado agora, pelo programa de crédito consignado do trabalhador”, disse. “Por isso, defendemos que o banco contrate mais empregados via concurso público”, completou.


Fonte: Contraf-CUT.

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