Dia nacional de mobilização foi convocado pelas centrais sindicais e movimentos sociais em protesto contra a carestia, o aumento dos preços dos alimentos, dos combustíveis e do gás de cozinha, a fome e o desemprego
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Movimentos populares ligados à Frente Brasil Popular, centrais sindicais e entidades filiadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizaram no sábado (9), um dia nacional de mobilização contra a carestia. Ocorreram manifestações em diversas cidades do Brasil. “O Brasil e os brasileiros não aguentam mais o aumento dos preços dos alimentos, do gás de cozinha, da gasolina e do diesel. Precisamos ocupar as ruas para denunciar este governo que não tem nenhum compromisso com o desenvolvimento social e econômico do país e muito menos com a classe trabalhadora”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Rao Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.
“Não aguentamos mais as mentiras deste governo que, mesmo com diversos casos de corrupção descobertos, insiste na mentira de que não existe corrupção. É o governo da mentira, das fake news”, completou Moreira.
Pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) divulgada na quarta-feira (6) aponta que 63% dos brasileiros desaprovam o governo de Jair Bolsonaro (PL). O mesmo percentual acredita que a economia vai no caminho errado, refletindo a preocupação com as altas taxas de desemprego e a disparada da inflação, impactada principalmente pelo aumento dos preços da gasolina, diesel, gás de cozinha e alimentos. Ainda segundo a pesquisa Ipespe, 43% dos brasileiros apontam Bolsonaro como o pior presidente do país desde a redemocratização. “A população sofre com este governo. A não ser um pequeno grupo de fanáticos seguidores, ninguém mais esconde que não quer nunca mais Bolsonaro no governo. Sábado as ruas estarão lotadas para gritar Bolsonaro Nunca Mais!”, disse a presidenta da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT, com informações da CUT