Trabalhadores do Amapá do Banco Itaú aprovaram por unanimidade o Acordo Coletivo de Trabalho
- sintrafap
- May 23
- 2 min read
O acordo define a Participação Complementar nos Resultados (PCR).

O movimento sindical, junto à Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, após inúmeras negociações com o banco privado, apresentou a proposta aos trabalhadores e trabalhadoras, que deliberaram pela aprovação ou recusa da proposta da minuta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em assembleia virtual nesta quarta-feira (21). Os funcionários votaram e, com 100% dos votos favoráveis no estado do Amapá, a proposta foi aprovada pela base, assim como em Campo Grande-MS e Dourados-MS. Em outras regiões, como Rondônia e Belo Horizonte, a aprovação também foi expressiva, com 97,3% e 98% dos votos, respectivamente.
Os diretores do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Amapá (Sintraf-AP), visando trazer maior clareza sobre o assunto para a base, iniciaram visitas na terça-feira (20) às agências bancárias do Itaú Unibanco em Santana e, posteriormente, em Macapá, levando informativos sobre o assunto e as consequências da aprovação ou não do ACT.
Entenda a proposta:
O acordo, negociado após pressão do movimento sindical, garante um reajuste de 6,25% para 2025 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de março + 1%) e estabelece duas faixas de pagamento baseadas no Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE):
- Primeira faixa (Retorno Sobre Patrimônio Líquido (ROE) até 22,1%): R$ 3.908,05
- Segunda faixa (ROE acima de 22,1%): R$4.096,42 .
A diretora de Imprensa e Comunicação e funcionária do Banco Itaú Unibanco, Janaina Figueiredo, destaca a importância de ouvir a base sobre este acordo e ressalta:
“A participação ativa da categoria foi essencial para consolidar essa conquista, reafirmando a força da nossa união e a continuidade da luta em defesa dos nossos direitos. Cada voz, cada voto e cada mobilização foram fundamentais para transformar reivindicações em conquistas reais. Seguimos firmes na luta e na busca por mais direitos para os trabalhadores e trabalhadoras”, conta a diretora.
Redação Sintraf/AP
Texto: Giovane Brito
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