Segundo Lindbergh, a Caixa é o novo alvo do governo, que está tentando transformá-la em S/A.
O senador Lindbergh Farias (PT/RJ) divulgou um vídeo em sua página pessoal no Facebook denunciando a intenção do governo Temer de abrir o capital da Caixa Econômica Federal. “É o novo alvo do governo federal. Vai ter agora uma discussão sobre a revisão do estatuto da Caixa e membros dos ministérios do Planejamento e da Fazenda já falam abertamente em transformar Caixa Econômica em sociedade anônima”, alerta o senador.
Lindbergh lembra que esta pauta já foi derrotada no Congresso Nacional. “Com o PLS 555 quiseram justamente transformar as empresas públicas em sociedade anônimas. Nós ganhamos o debate e isso foi retirado. O governo não pode fazer o que está tentando fazer. O Congresso precisa aprovar essa mudança, mas essa proposta já foi derrotada”, diz.
Para o senador, é essencial que a Caixa permaneça como empresa pública. “A lógica de uma empresa privada é diferente de uma empresa pública, como a Caixa, que cuida de projetos que são fundamentais para o desenvolvimento do país, como o Minha Casa Minha Vida, o FIES e o Bolsa Família”, observa.
No vídeo, Lindbegh afirma ainda que o governo Temer já entregou a parte da Petrobras, vendeu a nova transportadora Sudeste, está querendo vender a BR Distribuidora, entregando campos do pré-sal (sem licitação) para petroleiras multinacionais, está querendo vender a Eletrobras, a Casa da Moeda, entre outras empresas públicas.
“Mas, o ataque aos bancos públicos é uma característica desse governo. No BNDES acabaram com a TJLP. Não vai mais haver financiamento de longo prazo nesse país. O BNDES está praticamente paralisado. O governo agora quer pegar R$ 150 bilhões do banco para colocar no caixa do governo. Isso sim é pedalada fiscal”, ressalta o do senador, para logo em seguida convocar não apenas os empregados da Caixa, mas também os demais bancários e toda a sociedade a resistir e defender a permanência da Caixa com empresa pública.
Veja a íntegra do vídeo do senador em sua página no facebook.
Fonte: Contraf-CUT
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