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Nova Greve Geral ocorrerá em 30 de junho


Plenárias e assembleias por categoria devem referendar a data. Junho será o mês da resistência e o “esquenta” da Greve será no dia 20

A CUT e as demais centrais sindicais se reuniram na manhã de segunda-feira (5) e indicaram 30 de junho como o dia da próxima Greve Geral. A data deve ser referendada por categorias em plenárias e assembleias estaduais. Além da luta contra as reformas trabalhista e previdenciária, o “Fora Temer” e o “Diretas Já” também receberão destaque.

O “esquenta da Greve”, com participação de todos os estados, está marcado para o próximo dia 20, com panfletagem e diálogo com a população pela manhã, e atos durante a tarde.

As datas podem ser alteradas de acordo com a conjuntura política. “Se o Congresso Nacional, mesmo com tudo que temos feito, resolver antecipar a votação das reformas, vamos antecipar também as mobilizações. Não vamos permitir que votem contra a vontade do povo brasileiro. A classe trabalhadora irá reagir”, explicou o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre.

“O sistema financeiro é um dos principais interessados nas reformas que podem causar enormes prejuízos aos trabalhadores. É também uma engrenagem muito importante para o funcionamento da economia. Por isso, a adesão maciça de nossa categoria é fundamental para o sucesso da greve”, disse Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressaltando que os sindicatos devem começar imediatamente os preparativos para as assembleias de ratificação da data e a conscientização da categoria. “O trabalhador precisa estar ciente de que vivemos um momento crucial de nossa história. Vamos parar agora para ter o direito de parar quando estivermos mais velhos e para garantir nossos empregos, nossos planos de saúde, nossas férias e tantos outros direitos que estão querendo nos tirar”, explicou von der Osten.

Diante do agravamento da crise do governo Temer (PMDB), a expectativa das centrais sindicais é a de que a paralisação seja ainda maior do que a alcançada com a Greve Geral do dia 28 de abril.

Fonte: Contraf-CUT

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