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Mudanças na Cassi e no Saúde Caixa geram protestos dos bancários

Alterações penalizam trabalhadores e minimizam participação dos bancos no custeio dos planos de saúde


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A quarta-feira (20) foi marcada por protestos dos funcionários do Banco do Brasil e dos empregados da Caixa Econômica Federal em defesa dos respectivos planos de saúde: Cassi e Saúde Caixa. Os funcionários do BB distribuíram um boletim especial e realizaram atividades em agências e centros administrativos do BB de todas as bases sindicais com o tema “Defesa da Cassi”. Os empregados da Caixa vestiram branco para mostrar a união e contrariedade da categoria à alteração no modelo de custeio do Saúde Caixa.

Cassi As atividades no BB seguiram orientações da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), órgão auxiliar da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na organização dos funcionários e negociações com o banco. As orientações da CEBB foram dadas de acordo com deliberações de reuniões preparatórias e das resoluções do 29º Congresso Nacional dos Funcionários do BB.

“O custeio e a governança da Cassi são de responsabilidade estatutária de quem paga a conta – o banco e os associados. Qualquer mudança no estatuto depende de negociação entre as duas partes para depois levar à aprovação do Corpo Social”, informa o boletim distribuído aos funcionários e clientes do banco.

O texto explica ainda que o “BB resolveu atropelar este processo. Quer impor aos diretores e conselheiros da Cassi uma decisão que não cabe a eles. Ao mesmo tempo, assedia os funcionários para apoiarem uma proposta que corta direitos, aumenta contribuições dos associados e reduz as do banco, implanta voto de minerva a favor do BB e entrega duas diretorias ao mercado, reduzindo a participação dos associados a um terço”.

Saúde Caixa Desde 2004, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais do Saúde Caixa e os usuários os outros 30%. As resoluções publicadas pelo Governo e a recente alteração no estatuto da Caixa estipulam o limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação do banco nessas despesas, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

“As alterações são nefastas para todos os usuários do plano. O Saúde Caixa ficará mais caro e poderá ficar inacessível, em especial, aos aposentados. É inadmissível a alteração de um modelo que vem se mostrando plenamente sustentável”, afirmou Fabiana Uehara Proschodlt, secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e representante da entidade na Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).

A atividade é parte da intensificação da campanha “Saúde Caixa: eu defendo”, definida pelas entidades representativas do pessoal da Caixa durante o mês de junho. A intensificação vai até a primeira semana de julho, quando o Saúde Caixa completa 14 anos.

Fonte: Contraf-CUT

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