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Empregados denunciam férias compulsórias no Banco da Amazônia

Denúncias foram feitas ao Sindicato por empregados que estão constrangidos com a postura do banco nesse momento grave da pandemia do coronavírus

O Sindicato está recebendo diversas denúncias de que gestores do Banco da Amazônia estão entrando em contato, através de e-mails ou telefonemas, com colegas que estão realizando teletrabalho e pressionando-os para antecipar suas férias e que os mesmos deveriam definir se querem 30 dias de férias ou 20 dias, com a conversão em espécie dos 10 dias restantes.

Importante lembrar que na reunião realizada dia 25 de março, via teleconferência, o Banco da Amazônia afirmou que, por enquanto, não iria aplicar a Medida Provisória 927/2020, que versa sobre alterações nos contratos de trabalho.

Atentamos ao fato de que o Banco da Amazônia tomou todas as medidas contra o COVID-19 de forma unilateral, sendo que a única reunião com o Sindicato só ocorreu em virtude da provocação feita por esta entidade.

O Banco da Amazônia deveria respeitar a entidade representativa dos seus empregados e buscar conversar com a mesma, no intuito de buscar as melhores medidas para todos.

Nossa orientação para aqueles que receberem a notificação do banco quanto a antecipação das férias é que, primeiramente, entre em contato com o Sindicato para que possamos tomar as medidas necessárias para cada caso.

A entidade sindical ratifica que o diálogo entre as partes é sempre o melhor caminho e informa que já encaminhou ofício para a instituição financeira cobrando uma resposta acerca das denúncias que foram apresentadas, bem como solicitando uma telereunião para tratar do assunto.

CORONAVÍRUS

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