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Dia de Combate ao Trabalho Infantil é um momento para refletir sobre a realidade de inúmeras crianças

 Segundo dados do IBGE, entre 2019 e 2022, o número de crianças e adolescentes trabalhando teve um aumento de 7%.


A educação, o lazer e a segurança são alguns dos direitos que deveriam ser assegurados a todas as crianças e adolescentes no Brasil, no entanto, essa não é a realidade de muitos. No dia 12 de junho, o Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Amapá (Sintraf-AP) reforça a importância do Dia de Combate ao Trabalho Infantil, para proteger e promover uma infância adequada para crianças e adolescentes no país. 

A data foi criada em 2002 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), com a missão de dar visibilidade aos crescentes números de crianças e adolescentes que se encontram nesta situação e promover ações para combater o roubo da infância. Porém, mesmo com as iniciativas de combate, o trabalho infantil entre 2019 e 2022 sofreu um aumento. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população entre 5 e 17 anos diminuiu, mas o quantitativo de menores trabalhando aumentou 7%, chegando a 1,881 milhão de crianças e adolescentes em 2022.

Outro ponto de preocupação é quem são as crianças que ocupam esses trabalhos. Os dados mostram que 66,3% são crianças e adolescentes pretos ou pardos, enquanto crianças brancas totalizam 33%. Isso mostra a presença de pessoas historicamente prejudicadas por inúmeros retrocessos e repressão, que ainda encontram diversos obstáculos para ascender na vida, perpetuando uma realidade de pobreza e prejudicando a educação delas.

Os dados devem servir de alerta para os governantes construírem políticas públicas que promovam a educação e desconstruam a realidade do trabalho infantil em nosso país. A sociedade também deve cobrar o direito assegurado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), cujo Art. 60 diz que é proibido qualquer trabalho a menores de 14 anos, sendo permitido apenas em vagas de jovem aprendiz.

“Nosso compromisso de lutar por um futuro no qual todas as crianças possam desfrutar plenamente de seus direitos. Convoco todos, sociedade e governantes, a se unirem nessa causa para podermos construir um país mais justo e igualitário, onde a infância seja respeitada e protegida”, afirma o presidente do Sintraf-AP, Samuel Bastos. 


Redação Sintraf/AP

Texto: Giovane Brito

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Instagram: @Sintrafap

Contato: Secretária Sintraf/AP - (96) 98802-0267

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