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Dia da Mulher, beleza, força e reconhecimento


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Comemorar o Dia Internacional da Mulher deve ir além de mandar flores. Cultivar, reforçar e promover direitos e conquistas deve ser o objetivo. A data teve origem numa tragédia em 1857, onde centenas de mulheres morreram queimadas numa fábrica têxtil em Nova Iorque durante um movimento onde reivindicavam melhores condições de trabalho. Em homenagem a luta dessas mulheres dia 08 de março foi instituído como Dia Internacional da Mulher.

O sindicato dos Bancários do Amapá não poderia deixar essa data tão importante passar em branco! Para isso preparamos com todo carinho uma lembrança que foi entregue para cada bancária individualmente nas suas agências. Como gesto de carinho e reconhecimento a importância da mulher no banco, na família, na sociedade e no mundo.

“Todas as colegas do banco amaram a lembrança que receberam. Algumas mais expansivas, outras tímidas. Algumas demonstraram sorrisos radiantes, outras se esconderam, reclamando que não tinham arrumado o cabelo. Mas o sentimento era unânime. É nosso dia. Merecemos que lembrem de nós. Em muitos sindicatos, são as mulheres que tomam a liderança. O sindicato é por natureza feminino. Envolve cuidar do outro, pensar na família, no grupo primeiro, e ter coragem. Ser do sindicato exige coragem. E não existe atributo tão próprio da mulher quanto este”, diz Alessandro Batista, Diretor Jurídico do Sintraf-AP.

O governo ilegítimo de Michel Temer e suas propostas covardes vem castigando a classe trabalhadora, e as mulheres são muito prejudicadas nesses ataques. Como a reforma trabalhista onde vário direitos das mulheres foram simplesmente arrancados, como por exemplo: a idade mínima para aposentadoria, trabalho em ambientes insalubres pra gestantes e lactantes, jornada de 12 horas de trabalho seguidas, trabalho intermitente sem vínculo com a empresa e recebendo por hora trabalhada, etc.

“A receptividade dentro das agências na entrega dos brindes à nossas bancárias é uma demonstração de reconhecimento e de que elas são lembradas sempre, não somente no dia 08 de março, e que de fato elas têm uma entidade que de luta para que a cada ano seja sempre melhor. Lutamos para que nossos direitos sejam mantidos e não retirados como vem ocorrendo nos últimos meses, com esse governo golpista e inelegível de Michel Temer. Jamais fugiremos da Luta, pois juntas somos mais fortes e juntas conquistamos mais”, afirma Dayane Machado, Diretora de Saúde do Sintraf-AP.

Atualmente existem mais de 1.700 propostas que afetam os direitos das mulheres em tramitação na Câmara e Senado, ligadas diretamente a questões como: direito a amamentação, descriminação por gênero, representatividade política.

CONQUISTAS DAS MULHERES NO BRASIL

1934 As mulheres conquistam o direito ao voto.

1975 São criados diversos grupos de discussão sobre a questão da mulher. Os jornais “Nós Mulheres” e “Brasil Mulher” dão voz ao movimento pela anistia, inicialmente promovido pelas feministas.

1978 Acontece o Congresso da Mulher Metalúrgica. As mulheres intensificam a luta por creches, direitos trabalhistas, salários iguais ao dos homens, serviços de atendimento (educação, saúde e vítimas de violência) e pela divisão do trabalho doméstico.

1985 Surge a primeira Delegacia da Mulher em São Paulo. Cresce o número de serviços voltados para a mulher (S.O.S. Mulher, Serviço de Orientação à Família).

1990 Multiplica-se o número de ONGs e serviços de atendimento da mulher.

2006 Sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei Maria da Penha (lei 11.340) foi criada para combater à violência doméstica contra a mulher no Brasil. A norma estabeleceu que a violência doméstica –física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral é crime.


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