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Derrota de Temer no Senado ‘aumenta o ânimo da tropa’


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Analista aponta mudança de dois votos, antes tidos como favoráveis ao governo, no resultado que derrubou parecer defendido pelo Planalto. Um deles foi do PSDB

A rejeição ao relatório do governista Ricardo Ferraço (PSDB-ES) sobre o projeto de reforma trabalhista, na terça-feira (20), na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, “aumenta muito o ânimo da tropa” oposicionista, além de expor senadores até agora favoráveis ao texto, avalia o analista Antônio Augusto de Queiroz, o Toninho, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

O placar de 10 a 9 contra o relatório de Ferraço contou com dois votos até então contados a favor do governo.

“Foi um balde de água fria na base governista”, diz Toninho. Para ele, a reforma da Previdência está praticamente derrotada e a trabalhista tem chance de, ao menos, sofrer um adiamento. Não voltará para a Câmara, porque o voto em separado de Paulo Paim, aprovado simbolicamente na CAS nesta terça-feira, propõe a rejeição ao projeto, sem apresentar um substitutivo. O relator na CCJ é o próprio líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), que deverá apresentar, já amanhã, parecer favorável ao texto original vindo da Câmara.

O passo seguinte é o plenário. A votação decidirá se o projeto avança ou vai para o arquivo, mas para o diretor do Diap o cenário já é um pouco diferente e mostra fragilidade do governo e sua “ilegitimidade para tocar as reformas”.

Fonte: Rede Brasil Atual, com edições da Contraf-CUT

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