Bancários paralisam Torre Santander contra terceirizações
- sintrafap

- Oct 7, 2022
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Bancários, ao lado do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, voltaram a protestar contra a mais recente leva de terceirizações promovida pelo banco espanhol. Desta vez na Torre Santander, a sede da instituição financeira no Brasil.

O local foi paralisado na manhã desta sexta-feira 7. É o terceiro dia seguido de manifestações. O Conexão Santander e o Radar Santander foram palcos dos protestos na quinta-feira 6 e na sexta-feira 7.
Assembleia para rejeitar mudanças
Será realizada uma assembleia virtual, em âmbito nacional, na terça-feira 11 de outubro. Os trabalhadores devem participar e rejeitar todas as mudanças promovidas pelo Santander.
Santander intensifica terceirizações
Na segunda-feira 3, os cerca de 1,7 mil funcionários da área de manufatura passaram a ser transferidos para outra empresa do grupo Santander, chamada “SX Tools”.
Os empregados do setor estão lotados em sua maioria no Radar, e agora estão sendo transferidos para o Conexão, onde vão prestar serviços para “SX Tools”.
Desde meados do ano passado o banco vem transferindo trabalhadores para outras empresas, como STI, SX, Santander Corretora, F1RST, Prospera e, agora, SX Tools. Cada uma vinculada a um sindicato diferente.
Com a mudança de empresa, os empregados perderão os direitos e conquistas da categoria bancária, uma das mais fortes e organizadas do país, como a PLR e a jornada de seis horas.
PLR sem regras claras
Cada empresa terceirizada do Santander distribuirá aos seus empregados PLR com regras ainda desconhecidas e sem nenhuma negociação prévia com o movimento sindical bancário.
O Santander não quer uma PLR negociada com os trabalhadores, igualitária, justa e com regras claras. A intenção do banco é pagar aos empregados o valor que quiser e, com o discurso da meritocracia, privilegiar alguns em detrimento do conjunto dos trabalhadores.
Auxílio-creche/babá
O valor do auxílio-creche/babá da SX Tools será de R$ 411 por filho, por até 12 meses. A CCT bancária garante R$ R$ 602,81 por filho, até completar 71 meses.
Fonte: Bancários SP
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